A partir dos exemplos aprendidos, o sistema foi capaz de determinar quais alterações cerebrais estavam associadas ao autismo com uma precisão superior a 95% de acertos no diagnóstico. A inovação dos pesquisadores brasileiros foi deixar que a inteligência artificial aprendesse marcadores múltiplos da atividade cerebral em vez de apontar os parâmetros a se buscar, como havia sido feito em estudos anteriores.
Segundo o artigo publicado pelos pesquisadores na revista Scientific Reports em maio, as imagens obtidas nos exames de ressonância magnética apresentam alterações em determinadas regiões do córtex de pessoas com autismo.
A ferramenta ainda está em desenvolvimento e precisa ser aprimorada. No futuro, a tecnologia pode ser utilizada para auxiliar especialistas, principalmente nos casos em que houver dúvidas quanto ao diagnóstico do paciente./Metrópoles
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