Nesta semana, a PGR (Procuradoria-Geral da República) havia autorizado um pedido da PF para investigar Machado, em peça enviada nesta terça-feira (10) ao STF (Supremo Tribunal Federal).
A suspeita deste caso é que Machado tenha atuado junto ao consulado de Portugal no Recife, no mês ado, para obter a expedição de um aporte português em favor do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, segundo suspeitas da PF.
O intuito, segundo a peça assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, com informações da polícia, seria viabilizar a saída do militar do ter ritório nacional. O ex-ministro, porém, não teria obtido êxito na emissão do documento.
Procurado no início da semana, Machado negou “veementemente ter ido a qualquer consulado”. Ele acrescentou que apenas manteve contato telefônico, em maio, com o consulado português para solicitar uma agenda para renovar o aporte de seu pai, “o qual foi feito após dita solicitação”.
Gilson Machado é conhecido como o “sanfoneiro” do ex-mandatário, participava das lives do político e foi presidente da Embratur. Em 2022, tentou o cargo de senador por Pernambuco, mas não foi eleito. Também concorreu a prefeito do Recife em 2024 e perdeu.
Ele diz que Bolsonaro é seu mentor político, a quem diz ser fiel. Nas redes sociais, ele se define também como veterinário e cristão conservador./Folha SP
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